A LUA EMERGENTE

Esta é a lua que conversa com o Sol, com mais amorosidade do que a anterior. E ela ainda está entre os 0º e 45º. É a Lua em sextil com o Sol, que proporciona a oportunidade de começar a se auto desvendar e separa o que é oculto e inconsciente, do consciente e da própria missão de vida.
O instinto ainda é forte neste período, porém ele já se molda e se move para uma consciência maior de si, a separação vai se tornando clara, e o que foi plantado na Lua Nova pode ser visto em um período de início de crescimento, de retirada das ervas daninhas e do que está ruim para o solo.
O que foi plantado está crescendo ou já não é aquilo que queríamos?

Para as mulheres é o recomeço da socialização (não que vocês tenham se isolado do mundo pelo tempo que a sua menstruação apareceu), é o momento de reconexão com os outros, de voltar curada de algumas dores, ou pelo menos percebe-las. De compreender o que precisa ser mudado, o que já não serve mais e precisa ser descartado.

Um período que possibilita a distinção do consciente, com o inconsciente, por mais que seja aos poucos.

Na astrologia, há um novo impulso para agir, para se autoafirmar com fé em si próprio e um intenso desejo de superar obstáculos “no cumprimento de uma ordem intimamente sentida ou de um anseio vital”. Por um lado, ainda carregamos o passado, que pode tornar constante a autoafirmação e, por causa disso, sentir um peso enorme sobre SER (verdadeiramente ser uma pessoa consciente da sua missão).
Caso você tenha nascido nesta época, pode sentir uma harmonia, ao mesmo tempo que alguma angústia por querer se autoafirmar e superar o passado. No entanto, esta busca é perseguida com alegria e fé: alegre-se.
No dia a dia, esta lua permite recolher os projetos que não fazem mais sentido, e permite crescer o que estiverá se tornando cada dia mais forte.
(fontes: vivências, O Anuário da Grande Mãe (Mirella Faur), O Ciclo de Lunação (Dane Rudhyar)).

Deixe um comentário